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Traficante Nem se encontrou com criminosos conhecidos como Pezão e FB
Mario Hugo Monken, do R7 | 24/11/2010 às 06h00
O Serviço Reservado da Polícia Militar do Rio de Janeiro recebeu informações na noite desta terça-feira (23) que reforçam a suspeita de união entre as duas principais facções criminosas do Rio de Janeiro.
Segundo um oficial da corporação, o chefe do tráfico na favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul carioca, conhecido como Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, teria participado de uma reunião à tarde na comunidade da Chatuba, na Penha, na zona norte, com os criminosos Fabiano Atanásio da Silva, que comanda o conjunto de favelas do bairro e Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, que controla o complexo do Alemão. Um agente da Polícia Civil relatou ao R7 que um comboio com pelo menos seis carros saiu da Rocinha em direção à Penha.
A suposta aliança entre as duas facções foi admitida nesta terça-feira pelo secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.
De acordo com fontes da polícia, o pacto teria sido firmado em uma primeira reunião no último domingo (21) na Rocinha da qual participaram traficantes da própria comunidade, além dos complexos da Penha e do Alemão, e dos morros de São Carlos.
As duas facções foram as mais afetadas pela política de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras) e teriam decidido se unir para enfrentar o governo. Apesar de ter admitido a aliança, o secretário disse que a onda de ataques foi promovida apenas pelo grupo que comanda os complexos da Penha e do Alemão.
Uma terceira organização criminosa que também controla o tráfico em favelas cariocas ainda não aderiu ao acordo, mas, segundo policiais, já estaria sendo pressionada pelas outras quadrilhas. Caso não participe, terá seus redutos invadidos pelas outras facções.
Segundo a polícia, o traficante Marcinho VP, preso na penitenciária federal de Catanduvas (PR) e líder da facção que atua no complexo do Alemão, transmitiu ordens para seus subordinados realizarem ataques na cidade e agirem com extrema violência. De acordo com informações que chegaram à polícia, a orientação é atirar se houver reação das vítimas.
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